Thursday, February 04, 2016

Querência

Polar aurora,
Eu te concedo,
Teu alvo dedo
Sidera a hora.

Não crês que, embora
O pulcro enredo,
És vão brinquedo
De vil senhora?

Apruma-te, ora,
Não tenha medo:
De saber ledo
Que Gaia chora!





















Terra.
        Reta.
O r que cai

como pedra,
como bago,
como esfera.

                                      Mil balangandãs e berloques que tombam
Pela Terra.






Do abdômen do feto
Para baixo,

Em protesto.

4 comments:

pianissima said...

coisa boa passar por aqui depois de tanto tempo e ver que ainda há flores e poesia nesse jardim!

Gabriel Rezende said...

Desculpa a demora para responder, Nanda! Obrigado por passar por aqui e deixar essa linda mensgagem. Às vezes eu fico meses sem abrir o blog e sempre me surpreendo em encontrar algum comentário. Com vocè, tudo bem ?

pianissima said...

Comigo tudo certo! E com você? Espero que esteja tudo bem. Continue a escrever aqui, sim?

Gabriel Rezende said...

Tudo certo por aqui também. Continuemos, pianissima. Continuemos.

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