Polar aurora,
Eu te concedo,
Teu alvo dedo
Sidera a hora.
Não crês que, embora
O pulcro enredo,
És vão brinquedo
De vil senhora?
Apruma-te, ora,
Não tenha medo:
De saber ledo
Que Gaia chora!
Terra.
Reta.
O r que cai
como pedra,
como bago,
como esfera.
Mil
balangandãs e berloques que tombam
Pela Terra.
Do abdômen do feto
Para baixo,
Em protesto.
4 comments:
coisa boa passar por aqui depois de tanto tempo e ver que ainda há flores e poesia nesse jardim!
Desculpa a demora para responder, Nanda! Obrigado por passar por aqui e deixar essa linda mensgagem. Às vezes eu fico meses sem abrir o blog e sempre me surpreendo em encontrar algum comentário. Com vocè, tudo bem ?
Comigo tudo certo! E com você? Espero que esteja tudo bem. Continue a escrever aqui, sim?
Tudo certo por aqui também. Continuemos, pianissima. Continuemos.
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