Saturday, June 07, 2008

Poeminha Camarada

 

 

Poeminha amigo de tantas horas,

Invoco-te, aqui, novamente.

És meu tradutor de galhofas,

Fiel camarada inocente.

 

Se quando te chamo demoras,

Sei que a causa é a semente:

Mamãe de tantas apostas

Para minha esperança nascente.

 

Os versos de tantos emboras,

Porquês de um eu-calado ausente,

São as inefáveis faces vistosas,

De nossa amizade patente.

 

Onde se esconde a poesia, Fernanda?

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