Sunday, June 24, 2012

Um parágrafo para Joyce


 “Always someone turns up you never dreamt of. A fellow could live on his lonesome all his life. Yes, he could. Still he'd have to get someone to sod him after he died though he could dig his own grave. We all do. Only man buries. No, ants too. First thing strikes anybody. Bury the dead. Say Robinson Crusoe was true to life. Well then Friday buried him. Every Friday buries a Thursday if you come to look at it.

     O, poor Robinson Crusoe!
     How could you possibly do so?
























Solidão. Morte. Enterro. Tempo. Outreidade. Um parágrafo de Joyce e não resta nada mais a ser dito. How could you possibly do so?

Sunday, June 10, 2012

Est-ilar


“lat. scribo,is,psi,ptum,ere 'marcar com o estilo, traçar uma linha, gravar, desenhar, representar em caracteres, escrever'”

























Quase não sobrara tempo para dizer que não havia mais tempo para dizer. Estilai-vos, estilai.

Só o impossível pode se escrever. Estilo.

Sunday, June 03, 2012

Facade


O que fazer aqui do estatuto da arte? Onde seus limites parecem cada vez menos definidos, aquilo que congrega possíveis dimensões artísticas antecipa suas próprias im-possibilidades. Ausência de horizonte.




How-ever 

Who-ever


Não houve idéia mais obtusa que aquela de retirar o 'eu' do encadeamento poético.

Nada foi mais ruinoso que sua re-inclusão.




 

“Le livre, expansion totale de la lettre, doit d’elle tirer, directement, une mobilité”. M.
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