Thursday, February 04, 2016

Querência

Polar aurora,
Eu te concedo,
Teu alvo dedo
Sidera a hora.

Não crês que, embora
O pulcro enredo,
És vão brinquedo
De vil senhora?

Apruma-te, ora,
Não tenha medo:
De saber ledo
Que Gaia chora!





















Terra.
        Reta.
O r que cai

como pedra,
como bago,
como esfera.

                                      Mil balangandãs e berloques que tombam
Pela Terra.






Do abdômen do feto
Para baixo,

Em protesto.
Licença Creative Commons
Este trabalho foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada.