Monday, July 30, 2012

Nem tudo, nem nada.
Nem mundo, nem desmundo
podem ser escritos. Com e como Celan.


"So steh ich, steinern, zur
Ferne, in die ich dich führte".

É preciso poetizar a distância?

2 comments:

pianissima said...

é bom. talvez assim ela fique menor. nem sempre o caminho mais curto entre dois pontos é uma reta.

Gabriel Rezende said...

Verdade. Eu sempre achei que a distância fosse a forma poética por excelência. Não se trata simplesmente de dizer que a poesia precisa de distância, como gostava de pensar Maiakóvsky, mas que a poesia é, ela própria, a distância, a experiência da distância. Neste sentido, ela é a experiência da morte; a incontornável experiência de se ver morta ou morto.

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