Ah, a beleza sincera do mundo.
O passo em falso e o abismo,
Que seja, o absurdo.
Mas, ainda prefiro a beleza do mundo.
O doce salgado do mar e o azul profundo.
(Sim, aquele computador do xadrez).
Qual nada, ainda nos resta a beleza do mundo.
Absorto e impávido colosso de costas ao chão.
Será feita a tua vontade, não te desespera beleza
Do mundo. E o mundo o que te fez? Diga beleza!
Ou junte estas coisas imundas e parta daqui; vá s'embora
Do mundo. Que te acolhe, acaricia, brinca, chora e
ri, desgasta, some, perfuma, pinta, lava, passa, come e abraça
O mundo. Sim, a beleza é banal. Banal qual esfera ôca e a ilha,
sozinha, intrépida, valente. Mas banal sim, banal como tudo, pois banal
É o mundo.
3 comments:
gostei demais.
(uma coisa me intriga: esses marcadores tão lúdicos quanto o peter pan)
que belo!!!
Marcadores:
.outono,
.caramelo,
.capuccino,
.tandem bicycle.
Post a Comment