Olha lá o sapo brejeiro!
Corre sapo tunante, corre e entra no rio.
Tua necedade se abre enquanto diabo-sorrio.
Olha lá que sapo matreiro!
Umas mil tunas de sapos com frio.
Mexe e te escondes: vai sapo vadio!
Olha lá que sapo dengueiro...
Em vão dissimulas teu vistoso brio.
Sapo brejeiro, sapo em vadio compadrio.
A Floresta pega fogo e o sapo, aquele mesmo sapo estulto e vadio, lança-se em louca perdição. A margem do rio não esconde o afã das chamas. A casa do sapo, a beira do rio, agora é um triste lamento. O sapo que passava frio agora queima na fúria do homem e na fúria do fogo. Triste destino.
Ó desditoso companheiro, compadeço-me em teu penar. O fogo que te queima expurga as paixões que me assolam.
Eu te reconheço.
Corre sapo tunante, corre e entra no rio.
Tua necedade se abre enquanto diabo-sorrio.
Olha lá que sapo matreiro!
Umas mil tunas de sapos com frio.
Mexe e te escondes: vai sapo vadio!
Olha lá que sapo dengueiro...
Em vão dissimulas teu vistoso brio.
Sapo brejeiro, sapo em vadio compadrio.
A Floresta pega fogo e o sapo, aquele mesmo sapo estulto e vadio, lança-se em louca perdição. A margem do rio não esconde o afã das chamas. A casa do sapo, a beira do rio, agora é um triste lamento. O sapo que passava frio agora queima na fúria do homem e na fúria do fogo. Triste destino.
Ó desditoso companheiro, compadeço-me em teu penar. O fogo que te queima expurga as paixões que me assolam.
Eu te reconheço.