Hoje o céu está escuro e cinza, resolvi poemar.
Se só vejo montanhas, paredes e árvores tortas,
Corro a pena no papel escrevendo sobre o mar.
Salto para o lado e canto o axé de Coisa-mais-linda.
Andorinhas viram anjos
E as ruas alumiam.
Param céu e terra frente à água modelo.
Justa perdição,
Justo desterro.
O que pode querer mais o poemeiro?
São todas as mágoas desfeitas no sopro,
Nos olhos, e no cheiro (de ensismeiro).
Obs: poema é coisa mais triste que se tem notícia. Lava a alma, mas lava sozinha; lava sem duas vozes, lava.
5 comments:
lindo pelé!
Muito bom, gostei!
suas palavras são lindas.
mas poema não é coisa mais triste que se tem notícia não. a coisa mais triste é o amor... quando acaba.
continue poemando, sim? sua alma é clara.
e dá cá um abraço.
É, pelé!
Inacreditável a cadência que você consegue imprimir em todos os seus textos. O ritmo pode variar, mas me parece que tá sempre lá.
Você é uma boa leitura, isso é.
Abraço.
é malandragem...
poeta!!
desculpa ficar com melancolias nos seu ouvido, cara.
grande abraço do seu amigo
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