Enquanto isso, o amor espera lá fora
impaciente na sala de espera.
E o salão principal ainda guarda,
em meio à penumbra que o domina,
um restinho de luz do antigo amor.
Esse amor na reserva teima em despertar a poesia moribunda
que ronca no peito do poeta inexistente.
E o antigo amor cutuca o amor sem face, zomba dele, insulta-o
mas pede sua presença...
Enquanto isso, convém uma distração...
Bem que eu lutei,
joguei o jogo dos ratos,
pus o coração de lado,
por instantes, senti o gosto ilusório do triunfo...
mas esse é um jogo de cartas marcadas,
de antemão, já se sabe o perdedor,
o que tem um coração pra dar, nada além de um coração...
Não se engane não, a prata em seu dedo ainda reluz dolorosamente nesse palpitar caduco.
Até quando vai durar?
Escrito por Lauret Casturro
6 comments:
Surpreendendo hein?! outro belo texto que exala inspiração...
mas ainda imagino textos diferentes dessa mesma história.
Lauret, emocionante... Até quando queimará tal centelha? Ninguém sabe ao certo.. Já diziam por aí... Que seja eterno enquanto dure...
boa castorzão... e reforço os votos do pastoso. bunitas imagens tb!
É difícil reconhecer que às vezes estamos todos condenados a ter uma parte de nossas almas escancaradas.
Também é difícil notar como as coisas que deveriam acontecer não acontecem e, consequentemente, soçobram todos aqueles sonhos feitos. Boas ilusões que não deveriam morrer.
Só pra finalizar, vale lembrar a frase reproduzida por um certo bêbado-folião em Diamantina (descontextualizada agora): "Tudo que é sólido desmancha no ar".
ah... entaum será q dah pra me arruma um diploma de MBA pra daki a uma semana? to precisano! valew cara!
- nunca deixe de responder posts de propaganda -
Será que isso é verdade?
Eu preciso realmente me tornar PHD pra semana que vem, cara. Tem como vc ir lá e conseguir isso pra mim?
Sabe o quê que é? É que eu tô GARRADO!
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