Thursday, November 24, 2005

In the Wake of Poseidon¹

Sob a guarda de Poseidon
sob a mais bela alcunha
Triste velejador dos mares
triste prisioneiro das sereias
Guarda-mor da torre da cidade
guarda o coração da rainha
Tempo restante em mármore
Tempo bem vivido
Caminho d'Anta feito de leite
Caminho errado novamente
Rei dos mares e a rainha da meia-noite
Rei dos mares meu padrinho, meu mentor
zarro por amores está o céu
zarro de amores está o trovador
Urge a vontade de te ver
Ruge um torpe coração de marfim
Lua na água refletida
Lua na escala dos mundos
Lua na palma das mãos de eros
Lua na mais bela dentre as loas
Lua na-scendo
obs: não revisei este poema, pretendo fazê-lo mais tarde.
obs': Talvez eu ainda precise ajustar algumas palavras.
obs": Este texto foi escrito, inicialmente, na intenção de ser entregue À Dona do Sapato - o blog da luana. No entanto, acabei publicando-o aqui mesmo porque achei que este poema tem as cores do jardim.
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1- Este é o nome de uma canção da banda King Crimson. Apesar de ter me apropriado do título, desconheço inteiramente o que diz a letra, pois se encontra escrita num inglês muito erudito e performático. Portanto, não quis aqui fazer qualquer reprodução, apenas uma singela referência ao maior conjunto musical de todos os tempos e uma de suas mais belas composições.

7 comments:

Anonymous said...

Poxa!! Isto não são apenas devaneios jogados no papel, fruto apenas da vontade irresistível de por o coração pra fora- e isso é uma autocrítica-, os escritos desse poeta mostram talento, saber culto e popular e ,no entanto, não deixam de revelar uma sensibilidade espontânea e sincera. Abraço pele!!

Obs: foi mal a babação de ovo, mas ainda tava devendo um comentário, que não serve só pra esse poema.

Anonymous said...

uou.
muito bonito. rapazinho talentoso esse...

Anonymous said...

já disse. lindo dimais!

Anonymous said...

Prá vc que gosta de poesia meus pa rabéns, coloco uma contribuição: O Tigre (de William Blake)

Tigre! Tigre! Brilho, brasa
Que a furna noturna abrasa,
Que olho ou mão armaria
Tua feroz simetria?

Em que céu se foi forjar
O fogo do teu olhar?
Em que asas veio a chama?
Que mão colheu esta flama?

Que força fez retorcer
Em nervos todos o teu ser?
E o som do teu coração
De aço, que cor, que ação?

Teu cérebro, quem o malha?
Que martelo? Que fornalha
O moldou? Que mão, que garra
Seu terror mortal amarra

Quando as lanças das estrelas
Cortaram os céus, ao vê-las,
Quem as fez sorriu talvez?
Quem fez a ovelha te fez?

Tigre! Tigre! Brilho, brasa
Que a furna noturna abrasa,
Que olho ou mão armaria
Tua feroz simetria?



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Anonymous said...

ei, alguém pegou meu codinome aí! esses últimos posts de anônimo não são legítimos. faltou criatividade hein senhor? Já disse, aquele foi o último post do anônimo original e único. Esse d agora foi só um PS ok?

Gabriel Rezende said...

Grande anônimo!!!! Meu jovem, vc tem que parar com esta história de desaparecer, pois agora já virou parte da família hahahaha. Um abraço.

Anonymous said...

O Anônimo verdadeiro tem razão, não foi ele que colocou a poesia do Blake. Peço desculpas.

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